“Ano Novo” |


As comemorações de Ano Novo variam de cultura a cultura, mas universalmente a entrada do ano é festejada mesmo em diferentes datas.

O nosso calendário é originário dos romanos com a contagem dos dias, meses e anos. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera.

As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de Abril. O Papa Gregório XIII instituiu o 1º de Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que as pessoas passaram a pregar partidas e ridicularizar os conservadores, enviando presentes estranhos e convites para festas que não existiam. Assim, nasceu o Dia da Mentira, que é a falsa comemoração do Ano Novo.


Tradições de Ano Novo no mundo:

Itália: O ano novo é a mais pagã das festas, sendo recebido com Fogos de artifícios, que deixam todas as pessoas acordadas. Dizem que os que dormem na virada do ano dormirão todo o ano e na noite de São Silvestre, santo cuja festa coincide com o último dia do ano. Em várias partes do país, dois pratos são considerados essenciais. O pé de porco e as lentilhas. Os italianos se reúnem na Piazza Navona, Fontana di Trevi, Trinitá dei Monit e Piazza del Popolo.


Estados Unidos: A mais famosa passagem de Ano Novo nos EUA é em Nova Iorque, na Time Square, onde o povo se encontra para beber, dançar, correr e gritar. Há pessoas de todas as idades e níveis sociais. Durante a contagem regressiva, uma grande maçã vai descendo no meio da praça e explode exatamente à meia-noite, jogando balas e bombons para todos os lados.




Austrália: Em Sydney, uma das mais importantes cidades australianas, três horas antes da meia-noite, há uma queima de fogos na frente da Opera House e da Golden Bridge, o principal cartão postal da cidade. Para assistir ao espetáculo, os australianos se juntam no porto. Depois, recolhem-se a suas casas para passar a virada do ano com a família e só retornam às ruas na madrugada, quando os principais destinos são os “pubs” e as praias.




França: O principal ponto é a avenida Champs-Elysées, em Paris, próximo ao Arco do Triunfo. Os franceses assistem à queima de fogos, cada um com sua garrafa de champanhe (para as crianças sumos e refrigerantes). Outros vão ver a saída do Paris-Dacar, no Trocadéro, que é marcada para a meia-noite. Outros costumam ir às festas em hotéis.




Brasil: No Rio de Janeiro, precisamente na praia de Copacabana, onde a passagem do Ano Novo reúne milhares de pessoas para verem os fogos de artifício. As tradições consistem em usar branco e jogar flores para “Yemanjá”, rainha do mar para os brasileiros.




Inglaterra: Grande parte dos londrinos passa a meia-noite em suas casas, com a família e amigos. Outros vão à Trafalgar Square, umas das praças mais belas da cidade, à frente do National Gallery. Lá, assistem à queima de fogos. Depois, há festas em vários sítios da cidade.




Alemanha: As pessoas reúnem-se no Portal de Brandemburgo, no centro, perto de onde ficava o Muro de Berlim. Tradicionalmente, não há fogos de artifício.

Curiosidade: Em Macau, e para todos os chineses do mundo, o maior festival do ano é o Novo Ano Chinês. Ele é comemorado entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro de acordo com a primeira lua nova depois do início do Inverno. Lá é habitual limparem as casas e fazerem muita comida (Bolinhos Chineses de Ano Novo – Yau Gwok, símbolo de prosperidade). Há muitos fogos de artifício e as ruas ficam cobertas de pequenos pedaços de papel vermelho.

Cada cultura comemora seu Ano Novo. Os muçulmanos têm seu próprio calendário que se chama “Hégira”, que começou no ano 632 d.C. do nosso calendário. A passagem do Ano Novo também tem data diferente – 6 de Junho, foi quando o mensageiro Mohammad fez a sua peregrinação de despedida a Meca.

As comemorações do Ano Novo judaico, chamado “Rosh Hashanah”. É uma festa móvel no mês de Setembro (este ano foi 6 de Setembro). As festividades são para a chegada do ano 5763 e é a oportunidade para se deliciar com as tradicionais receitas judaicas: o “Chalah”, uma espécie de pão e além do pão, é costume sempre se comer peixe porque ele nada sempre para frente.

O primeiro dia do ano é dedicado à confraternização. É o Dia da Fraternidade Universal. É hora de pagar as dívidas e devolver tudo que se pediu emprestado ao longo do ano. Esse gesto reflete a nossa necessidade de fazer um balanço da vida e de começar o ano com as contas acertadas.


Tradições Portuguesas:


As pessoas valorizam muito a festa de Ano Novo, porque sentem o desejo de se renovar. Uma das nossas tradições é sair às janelas de casas batendo panelas para festejar a chegada do novo ano. Nos dias 25 de Dezembro e 1º de Janeiro, costumamos comer uma mistura feita com as sobras das ceias, que são levadas ao forno. O ingrediente principal da chamada “Roupa Velha” é o bacalhau cozido, com ovos, cebola e batatas, regados a azeite.

Para as superstições, comer 12 passas durante as 12 badaladas na virada do ano traz muita sorte, assim como subir numa cadeira com uma nota (dinheiro) em uma das mãos. Em várias zonas do litoral, há pessoas que mesmo no frio do Inverno conseguem entrar na água e saudar o Ano Novo.

Fonte: Mini Web

10 Produtos que mais marcaram a década


Saiu no portal da revista Época os 10 produtos que marcaram uma nova geração de modernização e sofisticação para as próximas décadas. Segue abaixo o top 10:


1) iPod. A forma como ouvimos música mudou com o aparelho da Apple, herdeiro bem melhorado do Walkman da Sony dos anos 80. Você transporta a música para onde quiser, graças ao iPod. Não mais viagens de avião em que você para se conectar à música tem que cantarolar, não mais caminhadas sem som. O iPod ajuda você também a se livrar de companhias ou conversas indesejadas, o que é uma grande virtude num mundo lotado de pessoas inconvenientes.


2) iPhone. A Apple não poderia fazer um produto comparável ao iPod tão cedo.Ou poderia? Bem, o iPhone foi a resposta. Ali estava a demonstração de que a magia digital se enfeixaria num celular. Você fotografa, filma, responde ou escreve emails, tuíta, vê programas de tevê, consulta o Google, tudo num iPhone. Se quiser, pode até telefonar. Ah, dada sua beleza multicolorida, o iPhone serve também de enfeite.


3) Havaianas. Símbolo da busca de uma vida mais simples, a tradicional e confortável sandália brasileira ganhou glamour ao se tornar internacional. Nas grandes cidades européias, assim que o sol começa a se apresentar nas semanas imediatamente anteriores à primavera, em abril, as havaianas invadem os parques, nos pés de homens e mulheres de todas as idades, e por um preço bem acima do que o que você paga no Brasil.


4) Wii. A Nintendo levou o videogame para um novo patamar. Você pode jogar tênis ou fazer fitness ou muitas outras coisas em sua sala mesmo, e com uma perda real de calorias e um ganho surreal de diversão. Para amantes da velocidade, o Mario Kart no Wii, com suas curvas ardilosas em circuitos belíssimos como a Rainbow Road ou a Coconut Mall, é uma necessidade tão vital quanto o arroz e o feijão.



5) Viagra. Era uma vez a impotência ou, pior ainda, o medo da impotência. A Pfizer escreveu o nome na história dos medicamentos com a pílula azul na forma de diamante. Para ajudar ainda mais nas vendas, logo se disseminou a lenda urbana segundo a qual o Viagra vai bem mesmo para quem está no apogeu da virilidade. Não se conhecem ao certo os efeitos colaterais, mas quem se importa muito com isso?


6) Kindle. O aparelho da Amazon tende a ser para a literatura o que o iPod é para a música. Os livros digitais abrem um novo capítulo para a leitura. Não é apenas o fato de num aparelho você poder ter uma biblioteca parecida com a de Alexandria, ou as árvores que deixarão de ser derrubadas com um novo jeito de ler livros. É também o conteúdo extra. O pacote digital com as obras completas de Jane Austen, a grande dama da literatura inglesa, traz todas as resenhas escritas no momento em que seus romances de época, como Orgulho e Preconceito, foram lançados.


7) Kalashnikov (AK-47). Nas mãos do terror islâmico, a arma criada na Rússia soviética virou um ícone da violência na década de 2000. No cinema sua imagem ganhou um glamour ambíguo, que mistura potência com selvageria fanática. Num livro de memórias, o filho rastafari de Osama bin Laden, Omar, diz que seu pai jamais se separa de duas coisas: a bengala de madeira com que se esgueira nas cavernas e montanhas em que se esconde em paragens remotas e sua Kalashinikov.
O fuzil Kalashnikov, ou AK-47, amigo inseparável de Osama Bin Laden.


8 ) Piercing. Garotas e garotos de todas as partes encheram o corpo de piercing nos anos 2000. Mulheres e homens de meia idade também furaram em grande número sua carne na busca de algo que os fizesse parecer mais novos, ou pelo menos se sentir. Um dos debates mais acesos na década teve como protagonista o piercing genital feminino, que dividiu as opiniões. Ao passo que para muitos ele contém um elemento afrodisiaco de alta eficiência, autoridades médicas se apressaram em avisar, sem muito resultado, que um piercing colocado ineptamente na vagina pode tirar a sensibilidade na região.
Na língua, na orelha — ou até mesmo na genitália –, jovens e adultos encheram seus corpos de piercings.


9) Bicicleta. As ciclovias ganham o mundo, como uma resposta aos problemas ambientais trazidos pelo excesso dos carros e, também, ao sedentarismo de quem só caminha até o carro. Não são apenas cidades de países desenvolvidos, como Copenhague, Londres e Paris, que incorporaram as bicicletas à paisagem urbana. Um caso fascinante de estímulo aos ciclistas tem como palco a vizinha Bogotá, capital da Colômbia. É uma pena que no Brasil as autoridades públicas dos grandes centros desprezem tanto as virtudes variadas da bicicleta.


10) Burca. O avanço do islamismo nesta década está metendo medo na Europa, já apelidada de Eurábia. Alguns países, para combater o islamismo, elegeram na burca, a roupa que tapa praticamente todo o corpo da mulher, seu alvo predileto. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, avisou que pretende banir a burca, por representar, segundo ele, a “submissão da mulher”. Mas até agora ele não passou das palavras. As piscinas francesas viram surgir no verão de 2009 o polêmico burquini, uma mistura de burca e burquini com o qual muitas muçulmanas impedidas de nadar em trajes ocidentais profanos podem agora dar suas braçadas.





Adaptado do site Época


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